Osenador Jayme Campos (União Brasil) segue firme em não abrir mão de disputar às eleições ao Governo do Estado em 2026 pelo União Brasil, sinalizando que tem interesse em participar da construção do projeto. Ele revelou que o presidente estadual do partido, governador Mauro Mendes, quer uma reunião na próxima semana para debater sobre a política mato-grossense.
Mauro Mendes já expôs que tem a preferência pessoal por seu vice Otaviano Pivetta (Republicanos), contudo, seu pensamento não coaduna com o desejo de outras lideranças. Jayme defende que tem cacife para pleitear a disputa e se de fato encarar, será em um "tanque de guerra", que pode patrolar os adversários.
"Você vai tirar na cotovelada um cidadão que tem seis eleições e seis vitórias? Por favor, né, amigo? Três vezes prefeito de Várzea Grande, governador do Estado e duas vezes senador da República e com um pique de 15 anos para disputar a eleição. E olha lá. Se o Jayme sair na parada, está montado no tanque de guerra, está de [fuzil] AR15, ponto 30, ponto 50, pronto para disputar. Eu sou vencedor, é bom que se esclareça", disparou.
O político relatou que para Senado, sua "candidatura é nata", ou seja, poderia ir à reeleição pelo partido sem problemas, em meio à possibilidade de Mauro Mendes também encarar à senatoria. Além disso, compreende que além do Senado e Governo do Estado, também pode nem disputar eleição, pois não tem pretensão a cargo político.
"Minha candidatura a senador, ela é nata. É nata, [independe do partido]. Para governador, nós vamos discutir. Eu sou um homem do diálogo, do entendimento. Agora, é bom que se esclareça, eu volto a repetir, goela abaixo, na cotovelada, não vai", pontuou.
Embora tenha sinalizado que não aceitará imposição, o senador alegou que no momento, não há qualquer tipo de pressão da cúpula, entretanto, serve de sinal, de que em Mato Grosso, o União Brasil vai ouvir sua bases de maneira democrática. Ele reiterou a necessidade de ocupação e fortalecimento da sigla.
"É um privilégio para o partido ter candidatura a governador no seu Estado. Agora, como você vai deter uma candidatura de quem quer que seja, em detrimento do candidato de outro partido, porque o fulano e tal quer que seja ele o candidato. Alto lá, aqui não é nenhum fazendão", concluiu.