Deputado minimiza suposto uso de time pelo CV e diz que estão em todo lugar
Fonte: Da Redação 30/04/2024 ás 14:42:59 1253 visualizações

Um dos criadores do campeonato de futebol amador, Peladão, o deputado estadual Wilson Santos (PSD) falou a respeito da Operação Apito Final, deflagrada pela Polícia Civil, no último dia 2, para investigar suposto envolvimento de membros da facção criminosa Comando Vermelho (CV) com o time amador “Amigos do WT”, que supostamente era usado para lavar dinheiro do tráfico de drogas na Capital.

Para o ex-prefeito de Cuiabá a presença de facções criminosas já está generalizada e não seria o Peladão que ficaria de fora. “Eu tenho dito, reverberado isso aqui, as facções criminosas estão no Legislativo, no Executivo, no Judiciário, nas Forças de Segurança, dentro de igrejas, em centros espíritas, no esporte. Então, está generalizado e não seria o Peladão que ficaria fora disso”, disse Wilsonm entrevista à imprensa nesta terça-feira (30).

A investigação da Gerência de Combate ao Crime Organizado apurou que, no período de dois anos, a organização teria movimentado R$ 65 milhões em bens móveis e imóveis adquiridos para lavar o dinheiro da facção.

Essa não é a primeira vez que Wilson que o parlamentar comenta a força do "poder paralelo". Em 2022, o parlamentar se envolveu em uma polêmica ao afirmar que foi barrado em dois bairros periféricos de Cuiabá durante a campanha eleitoral.

O deputado chegou a dizer que relatou o ocorrido ao governador Mauro Mendes (União Brasil) e ao então secretário de Segurança Pública, Alexandre Bustamante.

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