Até quando vamos conviver com isso, questiona Mauro Mendes
Fonte: Da Redação 03/06/2024 ás 21:04:12 402 visualizações

Na manhã desta segunda-feira (3) o governador Mauro Mendes (União Brasil) falou sobre o caso de feminicídio que aconteceu na madrugada de domingo (2), em Sinop, onde Bruna de Oliveira foi degolada e teve o corpo preso a uma corrente sendo arrastado por uma motocicleta pilotada pelo namorado da vítima, identificado como Wellington Honorato dos Santos, que está foragido. Para Mauro, foi um “crime bárbaro e inadmissível”. 

Para Mauro Mendes, a questão da segurança pública tem que ser “endurecida” em todo o país, não só em Mato Grosso. Segundo o governador, o Congresso Nacional precisa enxergar que as leis atuais são “frouxas” e que não respondem pelo momento de alta criminalidade que o país vem enfrentando.  

“Um crime como esse é bárbaro. Prende um cara desse, ele vai ser condenado a quinze, vinte anos, depois ele cumpre um sexto de pena, tem vários fatores que reduzem a pena, dois, três, quatro, cinco anos o bandido está solto. Gente, é inadmissível um negócio desse. Até onde nós vamos conviver com esse tipo de situação?”, indagou Mauro.

O governador destacou ainda que é necessário que o Congresso Nacional realize uma revisão do Código Penal Brasileiro ou que transfira, essa competência para que os Estados possam legislar em matéria e direito penal. 

“Tenho defendido que ou o Congresso Nacional faça uma dura e consistente revisão do código penal brasileiro ou que ele transfira, a exemplo do que acontece em muitos países do mundo, essa competência para que os estados possam legislar em matéria penal e direito penal”, disse Mauro. 

Mauro afirmou ainda que é preciso tornar as leis mais inteligentes, de modo que possa desestruturar algumas cadeias criminosas como, por exemplo, as próprias facções que, segundo Mendes, estão se fortalecendo em todo o país.

“Nessa questão da segurança pública, para mim está muito claro. As leis brasileiras são muito frouxas. As leis que nós temos fazem com que bandidos sejam presos cinco, seis, dez vezes por ano e são soltos em audiência de custódia. É isso que o congresso deveria enxergar”, destacou. 

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