As investigações sobre o brutal homicídio do assessor parlamentar Sérgio Barbieri, 73 anos, em Poconé (a 100 km de Cuiabá), ocorrido no último dia 28, estão prestes a ser encerradas pela Polícia Civil. Até o momento, três menores foram apreendidos, e o adulto Wéverton César de Brito, 19 anos, encontra-se sob custódia.
Em depoimento, um dos menores revelou que o empresário Ezequiel Padilha de Souza Ferreira seria um dos executores do crime. Padilha, que jurou inocência em vídeos publicados em suas redes sociais antes de ter a prisão decretada pela Justiça, permanece foragido, mesmo com o mandado de prisão em aberto desde a segunda-feira passada (29).
Segundo o delegado Eduardo Ribeiro, responsável pelas investigações, Padilha ainda não entrou em contato com as autoridades ou sua defesa para discutir o caso ou negociar sua apresentação.
Circunstâncias do Crime:
O homicídio veio à tona após um familiar acionar a polícia, relatando que Sérgio havia ido a Poconé acompanhado de um homem e não retornou como esperado.
Durante buscas na região central de Poconé, os militares localizaram o veículo da vítima e questionaram populares sobre o paradeiro do proprietário. Com informações de testemunhas, os policiais identificaram quatro rapazes suspeitos.
Na abordagem, um dos suspeitos tentou descartar a chave, mas foi flagrado pela guarnição. Na revista pessoal, foram encontrados pertences da vítima. Os suspeitos admitiram participação no crime, atraindo a vítima e ocultando o veículo. Dois deles apontaram outras pessoas como os supostos atiradores.
Um dos menores relatou que receberiam cerca de R$ 2 mil para atrair o servidor e incinerar o veículo levado na ação. Ele indicou a casa dos comparsas e levou a polícia até o local onde o corpo havia sido desovado.
O desfecho iminente das investigações aguarda a localização e prisão do empresário Ezequiel Padilha, enquanto a comunidade de Poconé acompanha os desdobramentos do caso, clamando por justiça.