O acirramento na política se dá com maior intensidade no interior do Estado; fruto de um processo eleitoral que remonta, desde a criação desses municípios, conhecidos também como interiorano.
Neste caso específico, reporto-me, a cidade de Poconé conhecida também como “Cidade Rosa”, elevada a condição de município com a denominação de Vila de Poconé, em 1831, voltando o nome antigo, pouco modificado, apenas em 1 de julho de 1863, como Poconé.
Poconé recebeu o estatuto de cidade via Lei Provincial. Cidade pantaneira, acolhedora por excelência, formada por um povo ordeiro e trabalhador, tendo como base na econômica, a pecuária extensiva praticada na região pantaneira, o turismo ecológico já se desponta, o extrativismo mineral e a agricultura de subsistência, são realidades incontestes.
Para este pleito, o acirramento continua o mesmo, tendo como postulantes a majoritária, ou seja, ao tão sonhado e cobiçado cargo de prefeito. Quatro nomes figuram na disputa; o atual prefeito Tatá Amaral (DEM), Camila Silva (PP), Chindão (PDT), os três primeiros tiveram suas candidaturas deferidas, enquanto Clovis Martins (PTB), teve a sua candidatura indeferida.
O imbróglio continua, porém o Ministério Público Eleitoral, através da Procuradoria Geral Eleitoral (PGE), se manifestou contra o registro de candidatura de Clóvis Damião Martins. O candidato no mês passado teve seu registro de candidatura indeferido pela Juíza da 4ª Zona Eleitoral, durma-se com um barulho desses.
Enquanto isso, segue o fluxo rumo à prefeitura de Poconé, um dos indicadores eleitorais, passa pela pesquisa que que mostra a preferência dos eleitores de acordo com gênero, faixa etária, classe social além de outros indicadores.
Nessa pesquisa realizada no município de Poconé, pelo Instituto Mato-grossense de marketing e Pesquisas (IMMAPEQ), divulgada no domingo (25) de outubro, aponta Tatá Amaral (DEM), candidato à reeleição com 43% das intenções de voto, a frente dos outros candidatos.
A pesquisa estimulada aponta ainda Clóvis Martins (PTB), eventualmente, com sua candidatura impugnada, aparece, como segundo colocado, com 28%.
O terceiro é Camila Silva (PP), com 8% das intenções e o candidato Chindão (PDT), com 3%. Outros 18% dos eleitores não sabem ou não quiseram opinar.
A corrida agora, acontecerá em direção aos eleitores indecisos, e a aqueles que não quiseram opinar e que representam 18%, uma quantia significativa, que poderá por certo aumentar a margem do percentual do primeiro colocado, para o segundo, principalmente pelo fato de o mesmo ter sua candidatura indeferida.
Licio Antonio Malheiros é geógrafo.
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