O deputado estadual Max Russi, presidente do PSB em Mato Grosso,  orientou  a futura bancada do partido na Câmara de Cuiabá a  iniciar a próxima legislatura como base do prefeito eleito Abílio Brunini (PL). Para o dirigente, o “voto de confiança” deve durar pelo menos seis meses.

A partir de 2025, a bancada do PSB na Câmara de Cuiabá contará com quatro vereadores. São eles, os  reeleitos Dídimo Vovô   e Sargento Joelson  e   os eleitos  Ilde Taques   e Katiuscia Mantelli.

“Nesse início, se eu pudesse,  orientaria a  ser mais base porque todo prefeito, toda gestão,  precisa de seis meses. Um período para ver o que vai fazer, como vai fazer. E é importante o Poder Legislativo estar junto, dar um voto de confiança, pelo menos no início da gestão. “A gente espera que os andamentos sejam os melhores possíveis, pelo bem de Cuiabá”, declarou Max Russi.

Apesar da orientação, Max Russi  ressaltou que a decisão de ser base ou oposição é uma escolha dos vereadores. Neste sentido, afirmou que o partido não interfere nos posicionamentos individuais.

“Eles têm a liberdade de se posicionar como quiserem. O mais importante é que mantenham compromisso com aqueles que os elegeram e defendam os interesses de Cuiabá, seja como base ou oposição”, concluiu o dirigente.

Na eleição municipal, o PSB apoiou Eduardo Botelho (União Brasil) à Prefeitura da Capital, que ficou na terceira colocação. No segundo turno, optou por liberar os filiados. Grande parte, fechou com Abilio.

Mesa Diretora

Nas articulações para  eleição da Mesa Diretora,   que será realizada em 1º de janeiro de 2025, a bancada do PSB está dividida até o momento.

Dídimo Vovô apoia o vereador   Jeferson Siqueira (PSD),  que sinaliza  oposição  a Abilio, para presidente da Câmara de Cuiabá.  Já Katiuscia Mantelli  tenta ser 1ª secretária na chapa de    Paula Calil (PL) à presidência, que tem apoio do prefeito eleito. Já Sargento Joelson e Ilde Taques se movimento nos bastidores com mais discrição.