A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro (PV), disse que o vice-prefeito, José Roberto Stopa (PV), "pediu alguns dias" para refletir sobre a pré-candidatura à prefeitura. Conforme Márcia, a indecisão interfere negativamente na construção de conjecturas dentro da Federação Brasil Esperança (PV, PT e PCdoB), porém, ela destacou que não cabe ao partido impor um posicionamento, é uma definição que depende inteiramente de Stopa. A partir dessa resposta, a família Pinheiro irá definir qual candidato irá apoiar.
"Estamos esperando a resposta do Stopa, que pediu mais alguns dias para tomarmos a nossa decisão. De uma certa forma, (prejudica) sim, pois você tem que começar as articulações, mas não pode impor. Essa pessoa tem que querer. Ele é um parceiro da gestão, acho que ele é a melhor pessoa para decidir se quer ou não. Nós, da Federação, queremos, mas precisamos esperar essa decisão", falou a primeira-dama nesta segunda-feira (15).
Márcia negou a possibilidade de ser projetada a vice em uma eventual chapa com Stopa. Além de ser barrada pela legislação eleitoral devido ao grau de parentesco com o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), a primeira-dama explicou que a família passará agora a focar em ações para apoiar o mandato do filho, em Brasília, o deputado federal Emanuelzinho (MDB).
"Não posso ser candidata a vereadora ou a vice, nada. Sempre fizemos política com ou sem mandato. O Emanuel foi uma pessoa que nunca parou, mesmo sem mandato, sempre ficou na Assembleia Legislativa, foi advogar, ele vai continuar fazendo política. Temos Emanuelzinho cada vez mais atuantes, a gente não vai parar, estamos cada vez mais envolvidos", declarou Márcia Pinheiro.
Caso Stopa não volte atrás ou não seja chancelado como pré-candidato da Federação, a alternativa do grupo é o deputado estadual Lúdio Cabral (PT), que vem ao pleito com o aval da presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann. Márcia reiterou que aguarda Stopa e, sobre Lúdio, foi econômica, soltando apenas um "ainda vou pensar".